#FIquemEmCasa
Em tempos de isolamento social um blog pode ser uma janela para mundo.
Fiquem em casa. Leiam. Escrevam. Ajudem. Sejam melhores. Sejam maiores. Mas fiquem em casa.
#FIquemEmCasa
Em tempos de isolamento social um blog pode ser uma janela para mundo.
Fiquem em casa. Leiam. Escrevam. Ajudem. Sejam melhores. Sejam maiores. Mas fiquem em casa.
Não sei quanto a vocês mas eu começo a sentir-me sobrecarregada com informação. E ainda assim tenho uma dificuldade enorme em parar de a consumir. Como se saber os números do COVID no nosso e noutros países pudesse ajudar nalguma coisa. Como se ajudasse a ter o controlo sobre alguma coisa. E acabo por ver o mesmo, vezes sem conta. Apetece-me desligar tudo por uns dias. Parar. Ficar em verdadeiro isolamento social. Parece que agora, mais que nunca, a comunicação é uma coisa (...)
As notícias que chegam de Espanha são horríveis. O medo sobrepõe-se a tudo. Infelizmente. Até à mais básica das humanidades.
Há idosos mortos encontrados em lares ao lado dos vivos (nem quero pensar no que levou a que coisas destas acontecessem) e há ambulâncias com idosos com COVD19 a serem apedrejadas e (...)
Sou cliente assídua do continente online com entrega em casa. Dá-me jeito, (acho que) poupo dinheiro e tempo. Antes disto tudo começar, nós fizemos uma compra grande e preparámos os armários para uma possível quarentena de cerca duas semanas. Era o tempo que, na altura, se pensava ser necessário. Para além das compras habituais no continente online, fui ao talho do costume e comprei carne para muito mais tempo do que o habitual, à frutaria do costume, à loja de produtos (...)
1. Criar todas as contas possíveis e imaginárias nas redes sociais. Privilegiar o facebook e pedir abóboras virtuais aos amigos (cada vez mais) virtuais.
2. Publicar apenas fotos de gatinhos ou outras coisas igualmente chatas - Gatinhos e música de elevador - algo inócuo e não polémico, fazer publicações numa base regular (isto convém ser feito de forma gradual, menos gente dá conta e às tantas já se habituaram a que o teu perfil não tem nada de interesse)
3. Poucas (...)
O tema deste regresso é uma das razões pela qual este blog está quase morto. Não, não é a preguiça, que é obviamente a razão principal para não escrever, nem a falta de tema, apesar de nem sempre poder desabafar por aqui como gostaria (mania da privacidade, confidencialidade a que o meu trabalho obriga e que me inibe de falar sobre as coisas de que realmente sei). O tema deste post é esta obrigação de fazermos declarações de intenção a torto e a direito.
Sim, as palavras (...)
Não és feminista, és feminazi
Se não és por mim, és contra mim
Se não pensas como eu, estás errada
Se defendes os animais... então e as crianças?
Se defendes as crianças... então e os velhos?
Se condenas uma acção dos EUA... então mas nunca falaste do bangladesh?
Se és contra a tourada... então e a tradição? E as crianças?
Se partilhas uma notícia que foi divulgada num jornal respeitável... és burra porque acreditas nos media tradicionais e eu é que sei
Não (...)
Ai, Portugal, Portugal De que é que tu estás à espera? Tens um pé numa galera E outro no fundo do mar Ai, Portugal, Portugal Enquanto ficares à espera Ninguém te pode ajudar
Por acaso (talvez não por acaso) gosto muito das letras do Palma (mas aquele DVD do Só, Oh amigo, que raio foi aquilo? e um concerto tão bom, sei-o eu que estive lá). Mas não é do Palma que quero falar mas do país do Palma. Deste país que está sempre à espera de qualquer coisa, com um (...)
Hoje venho tentar pôr em palavras algo que me anda a incomodar um bocado e que tenho alguma dificuldade em expor de forma clara.
Comecemos este exercício por imaginar uma qualquer polémica (não é difícil, pois não?) que incendeia as redes sociais.
Das redes sociais, a coisa salta para a TV, da TV para todas as pessoas que, estando nas redes sociais, ainda não tinham comentado a questão.
Ora, como as redes sociais são um reflexo da sociedade (mas ainda mais reivindicativos) há (...)
Há quem fique muito surpreendido quando me ouve a dizer palavrões mas isso é só porque não me conhece realmente bem. Na verdade sou um género de "camionista mental" que manda muita gente à merda (ou para outros sítios igualmente simpáticos) em pensamento e que, de uma forma mais ou menos silenciosa, usa muito expressão "puta que pariu". Se estou irritada, mas num dia bom, sai-me (ou penso) às vezes um "era dar-lhe com um gato morto nas trombas até o desgraçado miar" (o gato, (...)
Todos os dias há mais uma polémica nas redes sociais. Labaredas de fogo-fátuo que no dia seguinte ninguém já se lembra, de tão ocupados com a nova polémica que surgiu. Seguir algumas destas polémicas é mais ou menos a mesma coisa que seguir uma novela mexicana. Há os protagonistas, os personagens secundários, o núcleo do humor e o vilão. Há, do outro lado da barricada, quem assista no sofá, quem opine nas revistas da especialidade (aka facebook e/ou Twitter), há quem veja (...)