#FIquemEmCasa
Em tempos de isolamento social um blog pode ser uma janela para mundo.
Fiquem em casa. Leiam. Escrevam. Ajudem. Sejam melhores. Sejam maiores. Mas fiquem em casa.
#FIquemEmCasa
Em tempos de isolamento social um blog pode ser uma janela para mundo.
Fiquem em casa. Leiam. Escrevam. Ajudem. Sejam melhores. Sejam maiores. Mas fiquem em casa.
Não sei quanto a vocês mas eu começo a sentir-me sobrecarregada com informação. E ainda assim tenho uma dificuldade enorme em parar de a consumir. Como se saber os números do COVID no nosso e noutros países pudesse ajudar nalguma coisa. Como se ajudasse a ter o controlo sobre alguma coisa. E acabo por ver o mesmo, vezes sem conta. Apetece-me desligar tudo por uns dias. Parar. Ficar em verdadeiro isolamento social. Parece que agora, mais que nunca, a comunicação é uma coisa (...)
Diz que o Natal é época de paz e amor, de família e confraternização.
Na verdade é mas é uma data em que a vida atira à cara de quem não tem nada disso o facto de, precisamente, não o ter.
Não há nada mais triste que ser lembrado do que não temos, seja família, seja carinho, seja saúde, seja felicidade.
Natal é época de atirar migalhinhas de calor e caridade a quem passa todos os outros dias sem isso. É dar com uma mão e tirar com a outra. É obrigar quem lhe (...)
O tema deste regresso é uma das razões pela qual este blog está quase morto. Não, não é a preguiça, que é obviamente a razão principal para não escrever, nem a falta de tema, apesar de nem sempre poder desabafar por aqui como gostaria (mania da privacidade, confidencialidade a que o meu trabalho obriga e que me inibe de falar sobre as coisas de que realmente sei). O tema deste post é esta obrigação de fazermos declarações de intenção a torto e a direito.
Sim, as palavras (...)
Não és feminista, és feminazi
Se não és por mim, és contra mim
Se não pensas como eu, estás errada
Se defendes os animais... então e as crianças?
Se defendes as crianças... então e os velhos?
Se condenas uma acção dos EUA... então mas nunca falaste do bangladesh?
Se és contra a tourada... então e a tradição? E as crianças?
Se partilhas uma notícia que foi divulgada num jornal respeitável... és burra porque acreditas nos media tradicionais e eu é que sei
Não (...)
Ai, Portugal, Portugal De que é que tu estás à espera? Tens um pé numa galera E outro no fundo do mar Ai, Portugal, Portugal Enquanto ficares à espera Ninguém te pode ajudar
Por acaso (talvez não por acaso) gosto muito das letras do Palma (mas aquele DVD do Só, Oh amigo, que raio foi aquilo? e um concerto tão bom, sei-o eu que estive lá). Mas não é do Palma que quero falar mas do país do Palma. Deste país que está sempre à espera de qualquer coisa, com um (...)
Oh senhores, o meu gato é anti-social, até custo a levá-lo ao veterinário, vou agora levá-lo para o restaurante. Tenham juízo.
Mas não sou contra esta lei que permite que um animal vá com os donos para o café.
As discussões que tenho lido sobre o assunto são absolutamente estúpidas. Desculpem-me, eu até gosto muito alguns de vocês, mas parem lá de ser drama queens, que não acredito que alguma vez estejam a jantar com 10 cães à bulha na mesa do lado.
E do outro lado, (...)
Trazer, voluntariamente, trabalho para fazer no fim de semana é sintoma do muito que tenho para fazer num prazo relativamente curto. Terei que fazer, ao longo das próximas semanas, boa parte do que tenho para fazer fora das horas normais de expediente. Ninguém tem culpa, ninguém me pode ajudar, são prazos definidos internacionalmente que o obrigam, é um facto e não há muito a fazer nem a discutir.
Claro que, assim que pensei em abrir o computador para trabalhar um pouco, vi logo (...)
Há quem fique muito surpreendido quando me ouve a dizer palavrões mas isso é só porque não me conhece realmente bem. Na verdade sou um género de "camionista mental" que manda muita gente à merda (ou para outros sítios igualmente simpáticos) em pensamento e que, de uma forma mais ou menos silenciosa, usa muito expressão "puta que pariu". Se estou irritada, mas num dia bom, sai-me (ou penso) às vezes um "era dar-lhe com um gato morto nas trombas até o desgraçado miar" (o gato, (...)
Quem me conhece há uns anos (vá, para efeitos estatísticos consideremos uns 20) dirá que estou muito mais calma e ponderada. Que já não expludo com tanta facilidade, que já consigo virar as coisas e sair de uma discussão, que perco menos vezes a razão põe ser emotiva e que cresci imenso.
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Na verdade, passo a vida a revirar os olhos mentalmente, a mandar - em silêncio - gente à merda e a outros sítios igualmente interessantes. Simplesmente, cada vez tenho menos (...)
Terminar pelo menos uma das tardes desta semana numa esplanada desta cidade, eu e um livro, quiçá algum amigo. Uma limodada com hortelã se estiver calor, um chá de ervas se estiver frio. Se chover pode ser o mesmo num café com vista para a chuva. Duas horas, nem sequer peço muito. E o telefone desligado.