Os gatos da minha vida
Adoro ver como pessoas que obviamente não gostam de gatos se tornam gatodependentes num instante. Eu sempre adorei gatos. A verdade é que, tirando lesmas, gosto de todos os animais. Mas os gatos são, sempre foram, especiais. Sempre tive gatos em casa. Quando nasci estava lá em casa a Branquinha, que tinha o rabo cortado e uma devoção ao meu pai como nunca vi. A Violeta, filha da branquinha, era maluca e desapareceu no dia seguinte à mãe ter morrido. A Nina, filha da violeta, viveu comigo uns 16 anos. O Nico, filho na Nina devia sair à avó e tinha uma dose de loucura que o levou a mudar-se para ir viver com a cadela da vizinha e só voltava a casa quando eu lá estava. Viveu muito e morreu cedo. O Estrela foi adoptado pela Nina e vinha ao assobio ou quando a cadela o chamava. O Timon, o príncipe da casa, apaixonou-se pela minha cadela e era tão lindo e pachorrento que um dia foi roubado e nos partiu o coração. A minha mãe não quis mais gatos lá em casa... Mas depois a minha cadela (a tal do Timon) apaixonou-se pela princesa Sissi e mamãe adoptou-a. Ora Sissi, de princesa só tem o nome, gosta de farrabadó e ofereceu-nos os bichanos que hoje nos derretem o coração. À minha mãe, a Black, linda pantera negra e a mim o gato mai lindo de todos.
Se isto vos interessa? Não, mas diz que ontem foi dia do animal e isso é uma óptima desculpa para, qual mãe babada, vir aqui mostrar a última foto do mais mimado lá de casa.
E para dizer que acredito que um gato (ou um cão) pode acabar com a solidão de algumas pessoas. Há pessoas que não podem ter um cão, por não serem capazes de os levar a passear, controlar, tratar. Mas um gato é quase auto-suficiente e pode ser uma companhia maravilhosa. Pode dar a alguns a companhia certa para lhes alegrar os dias, uma razão para viver.
E digam lá... o meu bicho não é maravilhoso?