Direito a morrer com dignidade
Começa assim o manifesto pelo "direito a morrer com dignidade". Espero não ter, nunca, que tomar esta decisão. Nem eu, nem os que me estão próximos. Mas gostava muito de ter a hipótese de o fazer. Sentir-me-ia muito melhor sabendo que, depois de lutar até ao fim, me seria permitido partir com dignidade e sem sofrimento.
Odeio ver este assunto transformado em frizbee politíco, banalizado por quem se diz a favor da vida, como se a Eutanásia não fosse um dos mais importantes instrumentos da vida, como se morrer não fosse algo inevitável. Mas se isso é o que precisamos para conseguir despenalizar um direito fundamental, seja. Tentemos apenas não baixar demasiado o nível.
A Persistência da Memória, de Dali