Crónica de uma morte anunciada
Eram favas contadas
Era, não era?
É como o brexit. Era óbvio, toda a gente o dizia, mas na verdade era da boca para fora, ninguém acreditava. Nesse caso, ainda se vão safar e voltar atrás porque o coelho saiu da cartola e, legalmente, vão dizer "ah estávamos só a brincar". Mas aqui parece que não (pode ser que algum tribunal descubra um corolário da constituição a dizer "o obama pode ficar mas 4 anos e não se fala mais nisso").
A verdade é que isto foi "a crónica de uma morte anunciada" e nenhum de nós pode dizer que não sabia. E não me venham com a treta de ""o povo é burro" ou "esta gente não sabe mais". A verdade, verdadinha é que o melhor que esperávamos era que ganhasse o mal menor e isso nunca é uma boa opção. Na verdade ela não era uma boa opção. Nunca foi.
E a verdade é que as pessoas estão fartas de toda a política.
O que me consola nesta madrugada em que a primeira coisa que fiz, ainda antes de acordar, foi ligar o twitter, é que há uma ténue hipótese de isto ser o aviso que os politicos europeus precisam para acreditar que estas merdas acontecem. Dúvido, mas pode ser.