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Rabiscos Soltos

#FIquemEmCasa Em tempos de isolamento social um blog pode ser uma janela para mundo. Fiquem em casa. Leiam. Escrevam. Ajudem. Sejam melhores. Sejam maiores. Mas fiquem em casa.

Rabiscos Soltos

#FIquemEmCasa Em tempos de isolamento social um blog pode ser uma janela para mundo. Fiquem em casa. Leiam. Escrevam. Ajudem. Sejam melhores. Sejam maiores. Mas fiquem em casa.

publicidade encapotada

31.10.16, P.

Assistimos, nos blogs, ao nascimentos dos post/parceria ou post/publicidade encapotada. Sempre fui a favor da publicidade devidamente identificada. Mas já não nos bastava esta sarna (tenho 0 paciência para tal) como agora temos, nos jornais publicidade mascarada de notícias. Esta merda não é proíbida? Eu sei que há, lá no fundo da página, uma menção qualquer à entidade que ecomendou a coisa e também sei que é a publicidade que paga a coisa e que só com "cliques" há quem encomende espaço mas tendo em consideração que eu me deixei enredar numa "notícia" sobre AVC's, não há uma cena "ética" qualquer que condene isto? (não ponho links, basta que saibam que era uma notícia que pretendia vender seguros que "cobrem" AVC's e Alzheimer e afins - imagino, pois sim, abelha)

My kind of halloween

31.10.16, P.

Hoje é noite de celebrar o haloween, certo? 

Abóboras e terror, certo? Ok, tudo bem.

- Na TV, o documentário sobre o aquecimento global e nas leituras o "Célula desaparecida" - Ambos têm, à sua maneira, uma boa dose de terror.

- Como petisco, queijo e doce de abóbora (feito por mamãe que o de compra não entra lá em casa).

factos virtuais

28.10.16, P.

Sabe deus que este blog não sofre de excesso de nada, nem de posts, nem de visitas, nem de comentários. A verdade, verdadinha é que se sofresse de alguma destas coisas já não existia, que eu sou menina que gosta de paz e sossego e que tem zero paciência para comentadores parvos e para confusões. Ptto, acreditem, não tenho qualquer inveja daqueles blogs que andam para aí cheios de visitas, comentário e parcerias. Admiro quem consegue fazer disto profissão, ganhar guito, acreditar que esta vida online é verdadeira e duradoura, que confiam que encontraram o negócio das suas vidas. Admiro-os porque sei que nunca teria essa coragem, essa loucura boa de levantar os pés do chão e seguir o sonho. Só tenho mesmo, mesmo pena, é que blog ou canal que vire meio-profissional perde o interesse. Porque subitamente precisam garantir visitas, fãs e não podem ofender. Porque a maioria dos posts passa a ter a vertente negócio e limita-se a ser um espaço de publicidade.

E se eu na TV não gosto de ver anúncios (abençoado restart TV) e na rádio não tenho paciência para tal (Adeus programas da manhã, olá podcasts), nos blogs tb não. Blog que tenho mais posts de "novidades" e "passatempos" que da programação habitual passa para uma pasta de quarentena e, se não tiver melhorias, vai de mota...

Tudo fica melhor com música

27.10.16, P.

À minha volta o silêncio, as conversas esporádicas, os rostos fechados a olhar para um ecrã de computador, cada pessoa no seu mundo. 

O meu mundo tem os mesmos contornos, o mesmo trabalho. Mas também estou no meio do coliseu, oiço guitarras e voz doce. Oiço poemas cantados, o género de música que gosto, o que conta histórias em verso. E o trabalho flui melhor, sem necessidade de pausas, ao ritmo daquela música.

 

nobody cares

20.10.16, P.

A sério, acreditem em mim. 

Das pessoas que lêem/ouvem as vossas justificações:

90%  não quer saber.

5% quer saber porque não tem vida própria e vive através da vossa vida

5% é tipo sanguessuga à procura de sangue

 

Não pensem que aqueles 90% não gosta de vocês. Não é nada disso. Simplesmente a maioria das pessoas tem (felizmente) vida própria e aceita as vossas atitudes como parte do que vocês são, sem questionar e sem julgar.

Claro que há 10% de pessoas que são execráveis, julgam-se o centro do universo e acreditam que, se vocês suspiram o estão a fazer por causa deles, para os irritar, mimar ou ofender.

A sério, nobody cares. Protejam-se guardando algumas coisas para vocês. Não se expondo completamente. E guardem as vossas justificações para aqueles que realmente importam (e, se possível, façam-no de forma privada). 

Favores em cadeia

19.10.16, P.

"Nunca te esqueças de que os favores pagam-se. Nunca peças um favor, se não estás disposta a retribuí-lo e nunca negues um favor que possas fazer. Há uma enorme probabilidade de um dia essa atitude te "salvar a pele""

 

Foi das primeiras coisas que aprendi quando comecei a trabalhar. O meu chefe fazia questão de ter um óptimo relacionamento (também) com os concorrentes e eu segui-lhe o exemplo. A lição ficou-me para a vida. E ainda bem. Para além de profissionalmente dar um jeito do caraças, tenho feito imensos amigos assim. Já me aconteceu estar em amena cavaqueira com um deles, perguntar se tinham também um determinado problema a que ainda não tinha tido tempo de me dedicar e no dia seguinte ter um email com a solução. Acontece-me chegar a outro país e ser recebida com um abraço, chegar a uma festa corporativa e chata e passar o tempo todo a rir-me com as parvoíces deles. Acontece-me passar jantares de trabalho a falar de livros com quem partilha a mesma paixão que eu ou, depois de me dizerem "olá", perguntarem pelo meu gato. Tenho colegas que não conseguem perceber como é que eu me dou com determinadas pessoas e que não acreditam que gostamos efectivamente uns dos outros. Temos pena. Porque eu gosto muito deles e acredito que o reciproco é verdadeiro. 

Por isso não consigo nem nunca conseguirei perceber aquelas pessoas para quem o conhecimento serve para ficar fechado num compartimento "não partilhável".

Claro que há coisas que nunca poderemos partilhar, há cláusulas de confidencialidade que são para cumprir. Tenho imenso cuidado com o que digo, a quem digo e se posso ou não dizer. E das pessoas com quem me dou, espero o mesmo.

 

Em modo "odeio o aspirador"

18.10.16, P.

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(Também eu, ZéGato, também eu. Não, não é o barulho que me incomoda mas também odeio. Mas escusas de olhar para mim com esse ar de mimalho ofendido que o aspirador vai continuar a dar um ar de sua graça de vez em quando. É isso ou ficares sem pêlo. Aspirador ou depilação. Acredita que é pior que cortar as unhas ou tomar banho. Agora escolhe)

melhor prenda de natal ever

17.10.16, P.

Calma, não sou das pessoas que em Outubro já fez as compras de Natal. Não é que ache mal mas eu sou daquelas para quem o Natal começa a 08 de Dezembro. Vá, esticando a corda, lá para dia 01 (já é feriado novamente weee) já podemos enfeitar a casa. 

Não. Eu quero que vocês, pessoas fofinhas que lêem este email, possam oferecer o presente ideial às pessoas de quem gostam. (infelizmente nenhuma das pessoas que me podia oferecer esse presente vão ver este post).

Qual cheque-presente da Fnac, Bertrand ou Wook (sempre bem vindos, todos eles). Qual ramo de flores, jóias ou viagem. Querem receber um sorriso a sério? e um abraço apertadinho?

Um cheque-horas de limpeza. 

A sério. Ofereçam o serviço, prestado por uma empresa a sério ou pessoa de confiança - 5 horas, 50 horas, 1 horinha que seja. 

Era ver-me feliz com um cheque-oferta que me permitisse, até aos meus anos, vá, nem peço muito, não fazer a ponta-dum-corno em casa. Isso é que era um presente de Natal a sério.

Mas não, vão voltar a oferecer à vossa filha/filho um bonito cão de loiça*, não é?

 

*parece que está na moda outra vez. medo.

E por falar em meu serviço

10.10.16, P.

Como é que há serviços que se dão ao luxo de não atender os telefones um dia inteiro???

E reencaminhar as chamadas não atendidas para alguém que não consegue/pode resolver a situação é, acima de tudo, estúpido.

Entretanto já contactei outra empresa e tenho o problema resolvido. Espero que tenham percebido que quando disse "se não me conseguem dar uma resposta - e nem sequer peço que seja positiva, com a negativa podemos conversar - vou procurar uma alternativa" estava mesmo a falar a sério.

A importância de passar uma mensagem

10.10.16, P.

Tenho andado caladinha com a esta história dos táxis e da uber porque na verdade não sei o suficiente para opinar.

Eu sou/era utilizadora de táxi e como tal tenho muitas queixas. Mas não lhes conheço as obrigações, nem os impostos, nem as licenças e por isso fico calada.

Mas sinceramente, se tivesse que tomar partido era pela uber. É que dificilmente a coisa pode ser pior que nos táxis. A verdade é que já vi de tudo. Já vi taxistas em plena Almirante Reis, à noite, a tirar uma pessoa de dentro do táxi ao pontapé (sim, liguei à polícia), já vi brigas entre taxistas, já tive que chamar a polícia porque um taxista não me queria levar num percurso pequeno, já fui insultada porque paguei com 20euros e o gajo não tinha troco, já pedi fatura e recebi um papel rasgado com uma matrícula diferente da do táxi em questão, já apanhei um taxista que não sabia o caminho entre Sete Rios e o Aeroporto, já tive nojo quando entrei num táxi.

E quando vejo as imagens que vi hoje na televisão é de todos estes casos me lembro e não dos outros, dos muitos outros, em que tudo correu de acordo com o previsto, em que os táxis era limpos e quase novos, em que os taxistas eram simpáticos e profissionais (e como vi imensas coisas nos Açores porque tive a sorte de apanhar um taxista para lá de espetacular) . A verdade é que uma limpeza no sector era necessária. Regras, limites, elevar a qualidade do serviço. Os taxistas não o fazem, fá-lo a concorrência e os clientes. E eu, por regra, sou a favor da concorrência. E da qualidade do serviço. E sou absolutamente contra a violência. Manifestações? Sim. Pacíficas. Recorrer para os tribunais? Sim, até à exaustão.

A distância entre a mensagem que os taxistas passam e aquele que gostariam de passar é enorme. Eu recebi-a e, como tal, por isso, da próxima que precisar de ir a qualquer sítio de Lisboa, vou dar uma oportunidade à UBER.

Porque tenho muita vergonha de tudo o que vi hoje.

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