Fim
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza:
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro!...
Mário de Sá-Carneiro
(quando eu morrer, façam-me um favor e não partilhem a notícia no facebook... é que se há comentários do género "descanse em pax" ou "á mais uma estrelinha no céu", eu volto e temos o caldo entornado)